EU AINDA ESTOU AQUI, SHIRLEI!
Meu coração anda fraco e o meu sangue quente. E, como todo médico apren-deu quando não estava fazendo greve na universidade, uma coisa não combina com a outra. Por conta da mistura sou dado atualmente a explosões dignas do conturbado nascimento de uma estrela; por isso me obrigo a contar até 1217 antes de me deixar levar pela raiva e perder a cabeça. Sou temperamental, portanto: e a idade só acrescentou mais algumas cracas a esse meu defeito.
Mas hoje eu estou, como se diz piano; Ainda mais depois de passar o dia a ouvir Tony Bennet cantando Indian Summer, acompanhado apenas pelo próprio (o piano em pessoa), enquanto escrevia mais um capítulo de DUAS CARAS: o de número 67, que vai ao ar na penúltima semana de dezembro. Pois o autor pode ter qualquer piti, piripaque ou siricotico. Só não pode é pa-rar de escrever a novela.
Ah! Como acontece sempre que me dirijo a vocês: mais uma vez divago. O que eu queria dizer é que, depois de ler tudo o que foi escrito desde ontem a meu respeito neste e em outros blogs (incluindo o de Reinaldo Azevedo, um dos meus ídolos), posso afirmar que há muitos anos não me sentia tão emocionado. Cheguei até a chorar, e lhes garanto: não foram lágrimas como aquelas que um certo cidadão costuma derramar lá em Brasí-lia - as de crocodilo.
Se eu pudesse reproduziria aqui todos os textos e daria o nome dos seus autores. Mas pra isso precisaria de um bloglog inteiro. Por isso vou des-tacar apenas dois, ou melhor, uma frase de cada um deles dentre os que mais me tocaram.
A primeira foi de Bernardo César, que sugeriu um santo remédio pra fazer parar as ameaças que venho recebendo: “muda tudo e bota a mulherada pra aparecer” (nua na novela).
A segunda foi de Áurea, fiel blogueira e autora de grandes tiradas, que escreveu, citando alguém ou alguma coisa: “se os filhos da p# voassem não veríamos o sol” – grande Áurea: combateremos à sombra!
É claro que posso descobrir quem anda me telefonando só pra dizer bobagem e fazer hora... Ou então, como insistem em dizer meus amigos mais sensatos, falando sério. Os telefonemas dados através de orelhões já foram rastreados: vieram todos de uma área que vai do Largo da Taquara ao Projac – pode? Trata-se de um justiceiro suburbano!
Quanto aos de celular, desconfio que alguém já está fazendo o rastreamento por mim – e sem minha autorização -, a julgar pelos estranhos gorgolejos que o meu blackberry vem soltando, desde hoje à tarde, a cada ligação que recebo, e que sempre cai a cada cinco minutos. Daniel de Castro e Ivy Faria, dois jornalistas que me ligaram, foram vítimas disso.
Ou seria esta do celular gorgolejante mais uma de minhas paranóias? Houve quem pensasse pior ainda – que escrevi aquele texto só pra promover DUAS CARAS, quando eu poderia promovê-la muito mais dizendo aos paulistanos pra não viajar no feriadão, pois Flávia Alessandra vai aparecer nua justamente na próxima sexta-feira!
De qualquer modo, como cantava Shirley MacLaine naquele filme so-bre Hollywood, psicanalistas e álcool: “eu ainda estou aqui, droga!” E lhes prometo: estarei nos próximos cem anos. Mas antes disso os caprichosos ven-tos da História já terão soprado em outras direções, e então, como dizem os jovens internautas – hehehehehehehe! – estaremos, ainda que mais cacareca-dos, a rir disso tudo.
E, de qualquer modo, bye bye – viajo ainda esta semana pra Lisboa, e de lá, depois de pedir asilo na minha casa no Castelo de São Jorge, mando novos e lusitanos textos.
P.S.: se a descompostura que Zapatero aplicou em Chavez fosse um filme, sabem que nome eu lhe daria? “Querida, encolhi as crianças!” O di-tador venezuelano regrediu tanto enquanto ouvia o Homem Branco que, no final, parecia estar usando tanga e um cocar de penas e cantando: uga, uga, uga!
AGUINALDO SILVA -AUTOR DA "MARAVILHOSA" DUAS CARAS, DA REDE GLOBO!!!
Meu coração anda fraco e o meu sangue quente. E, como todo médico apren-deu quando não estava fazendo greve na universidade, uma coisa não combina com a outra. Por conta da mistura sou dado atualmente a explosões dignas do conturbado nascimento de uma estrela; por isso me obrigo a contar até 1217 antes de me deixar levar pela raiva e perder a cabeça. Sou temperamental, portanto: e a idade só acrescentou mais algumas cracas a esse meu defeito.
Mas hoje eu estou, como se diz piano; Ainda mais depois de passar o dia a ouvir Tony Bennet cantando Indian Summer, acompanhado apenas pelo próprio (o piano em pessoa), enquanto escrevia mais um capítulo de DUAS CARAS: o de número 67, que vai ao ar na penúltima semana de dezembro. Pois o autor pode ter qualquer piti, piripaque ou siricotico. Só não pode é pa-rar de escrever a novela.
Ah! Como acontece sempre que me dirijo a vocês: mais uma vez divago. O que eu queria dizer é que, depois de ler tudo o que foi escrito desde ontem a meu respeito neste e em outros blogs (incluindo o de Reinaldo Azevedo, um dos meus ídolos), posso afirmar que há muitos anos não me sentia tão emocionado. Cheguei até a chorar, e lhes garanto: não foram lágrimas como aquelas que um certo cidadão costuma derramar lá em Brasí-lia - as de crocodilo.
Se eu pudesse reproduziria aqui todos os textos e daria o nome dos seus autores. Mas pra isso precisaria de um bloglog inteiro. Por isso vou des-tacar apenas dois, ou melhor, uma frase de cada um deles dentre os que mais me tocaram.
A primeira foi de Bernardo César, que sugeriu um santo remédio pra fazer parar as ameaças que venho recebendo: “muda tudo e bota a mulherada pra aparecer” (nua na novela).
A segunda foi de Áurea, fiel blogueira e autora de grandes tiradas, que escreveu, citando alguém ou alguma coisa: “se os filhos da p# voassem não veríamos o sol” – grande Áurea: combateremos à sombra!
É claro que posso descobrir quem anda me telefonando só pra dizer bobagem e fazer hora... Ou então, como insistem em dizer meus amigos mais sensatos, falando sério. Os telefonemas dados através de orelhões já foram rastreados: vieram todos de uma área que vai do Largo da Taquara ao Projac – pode? Trata-se de um justiceiro suburbano!
Quanto aos de celular, desconfio que alguém já está fazendo o rastreamento por mim – e sem minha autorização -, a julgar pelos estranhos gorgolejos que o meu blackberry vem soltando, desde hoje à tarde, a cada ligação que recebo, e que sempre cai a cada cinco minutos. Daniel de Castro e Ivy Faria, dois jornalistas que me ligaram, foram vítimas disso.
Ou seria esta do celular gorgolejante mais uma de minhas paranóias? Houve quem pensasse pior ainda – que escrevi aquele texto só pra promover DUAS CARAS, quando eu poderia promovê-la muito mais dizendo aos paulistanos pra não viajar no feriadão, pois Flávia Alessandra vai aparecer nua justamente na próxima sexta-feira!
De qualquer modo, como cantava Shirley MacLaine naquele filme so-bre Hollywood, psicanalistas e álcool: “eu ainda estou aqui, droga!” E lhes prometo: estarei nos próximos cem anos. Mas antes disso os caprichosos ven-tos da História já terão soprado em outras direções, e então, como dizem os jovens internautas – hehehehehehehe! – estaremos, ainda que mais cacareca-dos, a rir disso tudo.
E, de qualquer modo, bye bye – viajo ainda esta semana pra Lisboa, e de lá, depois de pedir asilo na minha casa no Castelo de São Jorge, mando novos e lusitanos textos.
P.S.: se a descompostura que Zapatero aplicou em Chavez fosse um filme, sabem que nome eu lhe daria? “Querida, encolhi as crianças!” O di-tador venezuelano regrediu tanto enquanto ouvia o Homem Branco que, no final, parecia estar usando tanga e um cocar de penas e cantando: uga, uga, uga!
AGUINALDO SILVA -AUTOR DA "MARAVILHOSA" DUAS CARAS, DA REDE GLOBO!!!
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